"Pelas tuas mãos medi o mundo
E na balança pura dos teus ombros
Pesei o ouro do Sol e a palidez da Lua."
Tu, sempre tu, minha princesa.
"Pelas tuas mãos medi o mundo
E na balança pura dos teus ombros
Pesei o ouro do Sol e a palidez da Lua."
Tu, sempre tu, minha princesa.
"Deve haver como me perder, de algum modo.
Deve haver como me perder para encontrar aquele lugar no mundo que nunca foi pisado antes, um território realmente virgem.
Deve haver um modo, quem sabe, de partir em viagem e não regressar mais.
Reduzir-se à mochila que vai às costas e a umas poucas mudas de roupa.
Reduzir-se, ou agigantar-se, a uma ausência de casa própria e cidadania, esfacelar o papel pega-mosca do cotidiano e fazer dele mesmo, cotidiano, uma aventura infinitamente deslocável. Descolável. (...)
Desobjetivar-se.
Esse, o território realmente virgem - o único.
Assumir como um sentido a falta de sentido da vida. Em todos os sentidos."
Vivemos no tempo do 'achismo'. Se eu achar que Portugal é no Japão, é apenas a minha opinião, mas é minha até ao fim - não confundir com o anúncio do gelado!
É só estúpida, mas talvez condizente com o mundo das redes sociais onde facto, opinião, razão, informação e conhecimento se misturam no mesmo indissociável saco.
E não, não são a mesma coisa, por muito que aqui nos façam crer.
(Vim só tirar o blogue do coma induzido)
"Pelas tuas mãos medi o mundo E na balança pura dos teus ombros Pesei o ouro do Sol e a palidez da Lua." Tu, sempre tu, minha pr...